Nascido em 1974, de mãe dinamarquesa e de pai brasileiro, Christian Cravo foi criado num ambiente artístico na cidade de Salvador, Bahia.
Foi introduzido no mundo das artes desde uma idade tenra. No entanto, só começou suas experiências com a técnica fotográfica aos onze anos de idade, enquanto morava na Dinamarca, lugar onde passou toda sua adolescência.
Em 1993, interrompe suas pesquisas fotográficas para cumprir o serviço militar nas forças armadas dinamarquesas. Com vinte e dois anos, volta ao Brasil sua terra natal, quando começa a ficar profundamente entrosado com a máquina fotográfica.
Ao longo dos últimos vinte anos, Christian conseguiu ver seu trabalho reconhecido, não apenas no nível nacional, mas também internacionalmente, por meio de exposições no Museu de Arte Moderna da Bahia, no Throckmorton Fine Art em Nova Iorque, na Billedhusets Galeri em Copenhague, no Ministério da Cultura em Brasília, Instituto Tomie Ohtake e Museu Afro Brasil, ambos em São Paulo e em exposições coletivas como na Witkin Gallery em Nova Iorque, na S.F. Camera Works Gallery na Califórnia, na bienal Fotofest em Houston e no Palais de Tokyo em Paris.
Recebeu prêmios do Museu de Arte Moderna da Bahia, e do Mother Jones International Fund for Documentary Photography. Além de bolsas de pesquisa da Fundação Vitae e da Fundação John Simon Guggenheim para sua pesquisa sobre a água e a fé. Em 2016 foi premiado pela APCA (associação Paulista de Críticos de Arte) pela melhor exposição fotográfica de 2015.
Já foi indicado para prêmios internacionais como o Paul Huff (Holanda 2007) e o Prix Pictet ( Suiça/Reino Unido, 2008 e 2015 e 2016).
Seu primeiro livro "Irredentos" foi publicado em 2000 e em 2005 e seu segundo livro "Roma noire, ville métisse" foi publicado em Paris, por Autrement. Outros livros de sua autoria são: "Nos Jardins do Éden" 2010, "Exú Iluminado" 2012, "CHRISTIAN CRAVO", editado pela prestigiada editora Cosac & Naify em 2014 e "MARIANA" 2016.
Atualmente vive em São Paulo, é casado e pai de três filhas.